No livro A Doença como Caminho de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke , existe um resumo muito claro e objetivo
sobre doença e sintoma: a doença é um estado que indica que o indivíduo deixou
de estar em ordem ou em harmonia ao nível da sua consciência.
Essa perda do equilíbrio interno manifesta-se ao nível do corpo sob a forma de
sintoma. Nessa perspectiva, o sintoma é um sinal portador de informação, uma
vez que através da sua aparição interrompe o ritmo da nossa vida e obriga-nos a
ficar dependentes dele. O sintoma assinala-nos que enquanto indivíduos, enquanto
Seres dotados de alma, estamos doentes, ou seja, perdemos o equilíbrio
das forças da alma. O sintoma informa-nos de que algo falta. Acusa um defeito,
uma falha. A consciência apercebeu-se de que para permanecermos sãos há algo
que nos está a faltar. Essa carência manifesta-se no corpo enquanto sintoma. O
sintoma é, pois, o aviso de que algo falta.
Quando o indivíduo compreende a diferença
entre a doença e o sintoma, a sua atitude básica e a sua relação para com a
doença modificam-se rapidamente. Deixa de considerar o sintoma como o grande
inimigo cuja destruição deve ser o seu objectivo prioritário, passando antes a
encará-lo como um aliado que o poderá ajudar a encontrar aquilo que lhe falta
para poder levar de vencida a doença. É neste momento que a pessoa
conscientemente procura um Terapeuta, para iniciar o caminho da cura completa.
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