As
atmosferas pesadas, "sufocantes", os ambientes em que não nos
sentimos confortáveis solicitam muito das energias do pulmão, de acordo com
Michael Odoul no livro: Diga-me onde dói e eu te direi por quê. Segundo ele, os
sofrimentos ou as doenças do sistema pulmonar nos falam das situações ou das
pessoas que nos deixam pouco à vontade sem, no entanto, nos agredir diretamente.
Para
as crianças, as angústias maternas excessivas, as atmosferas familiares pesadas
muitas vezes se traduzem por fragilidades pulmonares que, se não forem
"tratadas" com muita eficácia podem se transformar em alergias
respiratórias ou cutâneas. A criança se "defende" então reagindo, às
vezes, violentamente: asma, eczemas,
anginas purulentas - são muitos os "gritos" para
exprimir que o que se passa em torno dela não a satisfaz, que ela vive uma
situação como se estivesse sendo agredida e que ela precisa de proteção (amor e
presença), e
não de ser sufocada.
Outra
importante significação que pode ser associada a problemas pulmonares é a da
tristeza, da melancolia, da aflição, da solidão. A energia do pulmão é
responsável por esses sentimentos que o esgotam quando são em excesso. O
excesso ou o fato de cultivar a tristeza para sustentar a lembrança de alguma
coisa ou de alguém pode se manifestar através de uma fragilidade dos pulmões. É
interessante lembrar que a grande época do romantismo piegas (Chateaubriand,
Goethe, J.-J. Rousseau, Chopin etc.) foi também a "grande época" da tuberculose.
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