Hoje estamos finalizando a viagem pelo pâncreas com
chave de ouro. Nada melhor de estarmos acompanhados por duas sumidades em metafísica,
Valcapelli e Gasparetto. Segundo eles no livro: Metafísica da Saúde, o pâncreas,
assim como todas as glândulas, depende das condições emocionais e psicológicas
da pessoa, fatores responsáveis por seu bom ou mau funcionamento. A disposição
do indivíduo em aceitar com doçura as coisas que ocorrem em seu meio é a
condição básica para um perfeito funcionamento do pâncreas. O ser que se
desencantou com tudo à sua volta vive hoje numa recusa em acatar atitudes e
fatos, permanecendo indiferente ao que estejam fazendo. Essa perda de
vitalidade se reflete na dificuldade de assimilação de proteínas pelo
organismo. As proteínas estão presentes em grande quantidade nos alimentos
orgânicos, carnes e vegetais. A absorção das proteínas representa uma abertura
para acatar aquilo que advém das pessoas, bem como aproveitar o que de melhor
elas nos trazem.
Aquela pessoa que não digere nem assimila
satisfatoriamente as proteínas demonstra-se desconfiada das intenções dos
outros. A carência de proteína resulta em perda de vitalidade física,
expressando a falta de motivação para agir diante das contrariedades. Essa
pessoa passa a ver a vida com acentuada desconfiança, pessimismo e amargura,
chegando a perder a própria alegria de viver. Esse estado em que se encontra
termina por reduzir a secreção pancreática. Essa insuficiência também é
decorrente das críticas guardadas para si e nunca externadas.
Como vimos até aqui, absorver alegremente os
acontecimentos de nosso meio constitui-se em fator fundamental para um perfeito
funcionamento do pâncreas. Para que isso ocorra, o humor passa a ser ferramenta
de base para se tirar proveito de situações contrárias. Encarar os desafios com
alegria favorece um maior fluxo de vida, suavizando complicações do dia-a-dia. Aquele
que não se permite contagiar pelo negativismo ou derrotismo dos que o cercam
retira sempre o melhor que a vida pode lhe proporcionar. O otimismo, enfim,
regula a função metabólica do pâncreas, resultando em saúde e vitalidade
física.
Ao contrário, o pessimismo é o "pivô" da
redução nas funções pancreáticas. O pessimista, com sua visão de derrotas, age
como se a vida conspirasse contra ele. Comporta-se como se as pessoas à sua
volta quisessem apenas tirar proveito da situação para fins próprios. Tem
certeza de que nada do que possa acontecer poderá lhe servir para a sua
realização pessoal. É desconfiado, sente-se sempre lesado em qualquer situação
e freqüentemente acha-se perseguido.
Quase todos os distúrbios do pâncreas são difíceis
de ser diagnosticados. A razão disso se deve à sua posição bastante oculta, aos
quadros tão variáveis e a uma evolução silenciosa. Assim, as pessoas que
persistem em atitudes comprometedoras que correspondem aos padrões metafísicos
das disfunções pancreáticas enganam-se achando que têm suas razões para serem
ou agirem daquela maneira. Essa percepção errônea vem do fato de que aquilo que
sentem acaba acontecendo. No entanto, visto que criamos tudo aquilo em que
acreditamos, elas se sentem meras vítimas de suas próprias crenças.
Use sua capacidade de renovação e seja novo a cada
instante de sua vida. Fique com o melhor dos acontecimentos já vivenciados, não
trazendo para o presente as marcas de um passado que você não soube aproveitar
ou sobre o qual você não soube atuar. Bastando tão-somente deixar fluir os
potenciais latentes na alma, seremos novos a cada instante, construindo finais
felizes em todos os novos ciclos que se abrirem na vida.
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