Continuo a linha de pensamento do Luiz Antônio Gasparetto
e de Valcapelle, no livro “metafísica da Saúde” sobre os problemas renais: Por
trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para
estabelecer vínculos afetivos. Não se despojar dos conteúdos nocivos da convivência prejudica o relacionamento atual, gerando sequelas que serão
projetadas também nas futuras relações. O processo somático pode ocorrer quando a pessoa
está atravessando uma fase ruim de
sua vida afetiva. É quando os conflitos
internos oriundos do relacionamento ganham uma proporção muito grande no seu ser.
Em alguns casos, as circunstâncias presentes não
justificam tamanho abalo emocional,
pois o maior problema está na sua mente. A pessoa vê fora aquilo que existe dentro dela mesma,
desenvolvendo a mania de
perseguição ou o medo de sofrer no amor. O principal foco desencadeador dos conflitos e perturbações amorosas é a maneira como as
pessoas se relacionam. A dependência do outro e a necessidade de apoio figuram entre as principais causas dos problemas
afetivos.
Algumas pessoas demonstram o oposto; adotam uma postura de indiferença ou descaso aos desagrados dos
outros, alguns até se mostram
inabaláveis ou auto-suficientes, mas na verdade
encontram-se
intimamente frustrados nas expectativas de um relacionamento afetivo.
Aquele que é apegado torna-se dependente da aprovação
parceiro para se sentir bem. Além disso, passa a viver em torno da relação, molda-se de acordo
com os padrões e critérios que agradem ao outro, sufocando as características que lhe são próprias. Portanto, quaisquer fatos
desagradáveis da vida afetiva causam-lhe profundo abalo emocional.
Para evitar que sua vida se resuma a uma relação afetiva
ou que você se defina de
acordo com as opiniões alheias, delegando aos outros o poder de fazê-lo feliz ou
promover sua auto-estima, é necessário o desapego. Desapegar-se é libertar-se do outro e dar a si mesmo consideração e respeito. Preservar seus
valores internos e reconhecer os potenciais latentes no ser. Isso fará com que a pessoa tenha melhores condições para lidar com
as divergências do relacionamento e não se abale tanto com as confusões do lar.
O orgulho é uma condição muito
frequente nas pessoas a afetadas pelos problemas renais. Essencialmente,
o orgulho representa uma ruptura que impede a integração harmoniosa com as
pessoas que compartilham de sua vida. Existem duas maneiras de manifestar o
orgulho: a mais
conhecida é a da pessoa que assume uma falsa superioridade,
menosprezando os outros para se promover diante daqueles que
compartilham de uma mesma situação. Essa face do orgulho promove a competição. O orgulhoso vive competindo para se sobressair perante os
demais. Essa atitude, além de prejudicar a harmonia do ambiente,
enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do prejuízo causado aos outros não é algo sadio, nem tampouco
edifica alguém. A falsa consistência obtida pelo aparente vitorioso não
perdura, necessitando de novos momentos de
destaque perante os outros para
sustentar a falsa imagem de forte e poderoso.
Outra forma de orgulho é a das
pessoas que rompem consigo mesmas para atender à solicitação dos outros. A
ruptura do elo
consigo mesmas representa não preservar seus valores internos, não praticar
suas vontades e sua força expressiva. Essa conduta faz com que a
pessoa tenha uma baixa auto-estima, passa a viver em função daqueles que estão
a sua volta. Essa postura muitas vezes é interpretada como humildade, na verdade a
pessoa não preserva sua integridade, deteriorando sua personalidade, moldando-se de
acordo com o meio que vive.
O
orgulho é sempre prejudicial, pois impede o fortalecimento do todo e
enfraquece o indivíduo.
Existe um fator orgânico dos rins que
corresponde a uma realidade na vida afetiva.
Quando um rim precisa ser removido
pela prática cirúrgica, o outro se expande para suprir sua ausência.
Basta 1/3 (um terço)da quantidade
total de unidades funcionais de um rim (os nefrons)
para manter a sobrevivência humana. Uma
pessoa consegue sobreviver bem
somente com um rim. Analogamente a
isso, se em algum momento da nossa vida nos encontrarmos sozinhos, sem alguém para amar e nos
relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado. Para obter a colaboração do parceiro é necessário
ser sincera e expor seus sentimentos. Dividir com o parceiro as
dificuldades encontradas na intimidade facilita o desbloqueio e a liberação do prazer, contribuindo para um bom desempenho
sexual, o que intensifica o prazer de ambos.
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