sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PROBLEMAS RENAIS


Continuo a linha de pensamento do Luiz Antônio Gasparetto e de Valcapelle, no livro “metafísica da Saúde” sobre os problemas renais: Por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para estabelecer vínculos afetivos. Não se despojar dos conteúdos nocivos da convivência pre­judica o relacionamento atual, gerando sequelas que serão projetadas também nas futuras relações. O processo somático pode ocorrer quando a pessoa está atra­vessando uma fase ruim de sua vida afetiva. É quando os confli­tos internos oriundos do relacionamento ganham uma propor­ção muito grande no seu ser.
Em alguns casos, as circunstâncias presentes não justificam ta­manho abalo emocional, pois o maior problema está na sua mente. A pessoa vê fora aquilo que existe dentro dela mesma, desenvol­vendo a mania de perseguição ou o medo de sofrer no amor. O principal foco desencadeador dos conflitos e perturba­ções amorosas é a maneira como as pessoas se relacionam. A dependência do outro e a necessidade de apoio figuram entre as principais causas dos problemas afetivos.
Algumas pessoas demonstram o oposto; adotam uma postura  de indiferença ou descaso aos desagrados dos outros, alguns até se mostram inabaláveis ou auto-suficientes, mas na verdade  encontram-se intimamente frustrados nas expectativas de um relacionamento afetivo.
Aquele que é apegado torna-se dependente da aprovação parceiro para se sentir bem. Além disso, passa a viver em torno da relação, molda-se de acordo com os padrões e critérios que agradem ao outro, sufocando as características que lhe são próprias. Portanto, quaisquer fatos desagradáveis da vida afetiva causam-lhe profundo abalo emocional.
Para evitar que sua vida se resuma a uma relação afetiva ou que você se defina de acordo com as opiniões alheias, delegando aos outros o poder de fazê-lo feliz ou promover sua auto-estima, é necessário o desapego. Desapegar-se é libertar-se do outro e dar a si mesmo consi­deração e respeito. Preservar seus valores internos e reconhecer os potenciais latentes no ser. Isso fará com que a pessoa tenha melhores condições para lidar com as divergências do relaciona­mento e não se abale tanto com as confusões do lar.
O orgulho é uma condição muito frequente nas pessoas a afetadas pelos problemas renais. Essencialmente, o orgulho representa uma ruptura que im­pede a integração harmoniosa com as pessoas que compartilham de sua vida. Existem duas maneiras de manifestar o orgulho: a mais conhecida é a da pessoa que assume uma falsa superiorida­de, menosprezando os outros para se promover diante daqueles que compartilham de uma mesma situação. Essa face do orgulho promove a competição. O orgulhoso vive competindo para se sobressair perante os demais. Essa ati­tude, além de prejudicar a harmonia do ambiente, enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do prejuízo causado aos outros não é algo sadio, nem tampouco edifica al­guém. A falsa consistência obtida pelo aparente vitorioso não perdura, necessitando de novos momentos de destaque perante os outros para sustentar a falsa imagem de forte e poderoso.
Outra forma de orgulho é a das pessoas que rompem consi­go mesmas para atender à solicitação dos outros. A ruptura do elo consigo mesmas representa não preservar seus valores internos, não praticar suas vontades e sua força expressiva. Essa conduta faz com que a pessoa tenha uma baixa auto-estima, passa a viver em função daqueles que estão a sua volta. Essa postura muitas vezes é interpretada como humildade, na verdade a pessoa não preserva sua integridade, deteriorando sua personalidade, moldando-se de acordo com o meio que vive.
O orgulho é sempre prejudicial, pois impede o fortalecimento do todo e enfraquece o indivíduo.
Existe um fator orgânico dos rins que corresponde a uma realidade na vida afetiva.
Quando um rim precisa ser removido pela prática cirúrgica, o outro se expande para suprir sua ausência. Basta 1/3 (um terço)da  quantidade total de unidades funcionais de um rim (os nefrons) para manter a sobrevivência humana. Uma pessoa consegue sobreviver bem somente com um rim. Analogamente a isso, se em algum momento da nossa vida nos encontrarmos sozinhos, sem alguém para amar e nos relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado. Para obter a colaboração do parceiro é necessário ser sincera e expor seus sentimentos. Dividir com o parceiro as dificuldades encontradas na in­timidade facilita o desbloqueio e a liberação do prazer, contri­buindo para um bom desempenho sexual, o que intensifica o prazer de ambos.

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