O
fígado é a principal víscera produtora da energia agressiva. A agressividade é
a nossa condição de conquista em determinadas circunstâncias. É a nossa
capacidade de imposição na vida, necessária para mantermos nossa integridade e
permanecermos em harmonia com nossa natureza íntima. Ela corresponde à firmeza
de caráter ao manter os pontos de vista e conquistar os espaços que pretendemos
no meio em que vivemos, segundo Valcapelle &
Gasparetto, no livro Metafísica da Saúde. A agressividade não resulta
necessariamente em violência. Esta surge quando a reprimimos em diversas
situações, até o ponto em que explodimos, provavelmente contra alguém que está
longe de ser o pivô de nossa revolta, mas foi eleito por nós. E a "gota
d'água" que transbordou.
A
negação da agressividade provoca a raiva. Ela surge quando contemos a força
agressiva e negamos nossa capacidade de agir. A raiva é o instinto básico que
mobiliza as forças agressivas ou destrutivas, tão logo nossa integridade moral
e física seja ameaçada. Essas forças podem ser mantenedoras da vida ou, por outro
lado, as iniciadoras do processo de autodestruição.
Quando
não aceitamos a raiva que sentimos, fazemos mal uso dessa força. Assim, a raiva
produzida é direcionada a algum alvo. No entanto, ao usarmos essa energia
primária contra nós mesmos, estaremos nos valendo de sua utilização destrutiva
ao organismo. Inicia-se aí um processo de alteração metabólica, resultando em
doenças nos órgãos da digestão ou mesmo em outros órgãos que possuam relações
metafísicas com as situações não exteriorizadas que nos causam desconforto. A
sensação básica da raiva independe de nossa vontade consciente. Ela é
resultante da agressividade não expressa e nasce em nós com a função de
destruir os bloqueios que impedem os impulsos agressivos mantenedores da
integridade. A raiva surge com muita freqüência quando esperamos que a vida e
as pessoas correspondam àquilo que idealizamos. Evidentemente isso significa
frustração.
Como
temos por hábito reagir com agressividade às contrariedades, passamos a odiar
tudo aquilo que contraria uma ordem preestabelecida. Quando esse sentimento não
é expresso, passamos apenas a reclamar da situação. A reclamação é a
manifestação autodestrutiva da raiva, gerando uma atmosfera contagiante de
negativismo. A atitude queixosa demonstra o mal uso de uma energia produzida
para se impor na situação. Queixar-se é tentar se convencer daquilo que não
sente em seu íntimo, para justificar sua má atuação em um acontecimento. Também
reclamamos quando nos sentimos ameaçados. É comum em quem reclama não fazer
nada de construtivo. Ao contrário, é uma maneira de lançar uma força destrutiva
por meio da verbalização aos outros. A pessoa que reclama se torna amarga e
odiosa. A maneira que encontra para se desvencilhar disso é por meio da
reclamação, produzindo uma energia pesada e amargurada.
É
muito importante trabalharmos a Raiva, o ressentimento a amargura, a mágoa, para
que esses sentimentos não cristalizem no físico debilitando o físico. Como
trabalhar? Floral é uma boa pedida!
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