Continuando a falar sobre o fígado, abordo hoje a visão de
Valcapelle & Gasparetto, no livro Metafísica da Saúde. Segundo eles a moderação
é a condição de fundamental importância, pois os excessos no plano físico ocorrem com o uso
demasiado de gorduras, álcool e drogas. Essa atitude tem sua origem na falta de
respeito a seus próprios limites, o que leva aos já conhecidos complexos de
superioridade e de inferioridade. O bom senso é fator primordial para o
perfeito funcionamento do fígado. Ele sempre desempenhará bem suas funções na
medida em que formos moderados e comedidos diante dos fatos que ocorrerem à
nossa volta.
Perceba como anda seu humor. Você se altera com freqüência diante
das diferentes situações? A alteração do humor interfere diretamente na função
metabólica do fígado. Encarar serenamente uma situação difícil, sem dramatizar
os fatos, torna as coisas mais leves e fáceis de serem digeridas. Esse
comportamento facilita a decomposição dos alimentos em nosso corpo, até mesmo
os mais pesados, como a gordura.
As pessoas dramáticas tornam as coisas mais difíceis de serem
resolvidas, dificultando a função do fígado em metabolizar elementos mais
complexos. Sua capacidade de desintoxicação do sangue está diretamente
relacionada à capacidade do indivíduo em discernir e avaliar o que ocorre à sua
volta, ou seja, na distinção entre o que lhe é útil e o que não lhe serve,
entre o que lhe proporciona prazer e alegria e aquilo que lhe provoca
desconforto. Portanto,
rejeitar o novo e não saber extrair o melhor da situação prejudica a função
desse órgão de absorver e eliminar corpúsculos estranhos ao sangue. Possui
também uma grande capacidade de regeneração, qualidade intensificada em pessoas
mais flexíveis às mudanças e com maior facilidade em se refazerem a partir de
situações difíceis.
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