Hoje li um texto de Juliana Szabluk onde ela
comenta sobre a GERAÇÃO RITALINA, a geração sem foco, a geração sem
significado, a geração sem memória de longa duração, a geração ícone, a geração
fato, a geração manchete, a geração avatar, facilmente deletável.
Reflito muito sobre este assunto, como os pais
permitem isso....

DÉFICIT DE ATENÇÃO? Eu questiono isso, minha mãe foi professora e dava aulas
pra crianças e adolescentes. Eram centenas de jovenzinhos correndo e gritando o
dia todo. E naquela época ninguém desenvolvia tal doença. O que acontece é conseqüência
natural do modo de vida atual. Nossos parâmetros não acompanham a mudança
estrutural do próprio cérebro. TOCA RITALINA NA CRIANÇA. Ela emagrece, foca,
fica quietinha e produz que é uma beleza. A que
preço????
NÃO EXISTE DÉFICIT DE NADA, EXISTE UM SISTEMA IMPOSSÍVEL DE VIDA. Hoje as
pessoas precisam pensar o dia inteiro e concluir o dia pensando na faculdade
até 23h. Pensar com prazo, pensar pra ontem. Pensar isso, ler isso, saber
aquilo, decorar aquilo outro, o sistema do conhecimento exige potencializadores
cerebrais, OBVIAMENTE. Não é à toa que descobrimos as falhas no córtex das
novas gerações. O que está acontecendo com o cérebro dos jovens?
É UM NOVO CÉREBRO, NÃO UM CÉREBRO DOENTE. A memória de curta duração se expande
e a memória de longa duração se perde. Trabalha, memória de curta duração!!! O
BOM DA TECNOLOGIA É QUE PODEMOS FAZER TUDO AO MESMO TEMPO. É a frase favorita
da geração Milênio, a geração da perda de significado, a GERAÇÃO RITALINA. Sem
significado, sem memória de longa duração. Trabalhando na curta, essas pessoas
precisam da RITALINA pra focarem, pra não esquecerem o que fizeram há 5min.
Existem ótimas essências florais para buscarmos o
que este novo sistema social e profissional nos exige, sem precisarmos dopar
nossas crianças e nossas adolescentes... A minha maior preocupação é o que será
do adulto de amanhã???
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