sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FÍGADO - FORÇA AGRESSIVA


O fígado é a principal víscera produtora da energia agressiva. A agressividade é a nossa condição de conquista em determinadas circunstâncias. É a nossa capacidade de imposição na vida, necessária para mantermos nossa integridade e permanecermos em harmonia com nossa natureza íntima. Ela corresponde à firmeza de caráter ao manter os pontos de vista e conquistar os espaços que pretendemos no meio em que vivemos, segundo Valcapelle & Gasparetto, no livro Metafísica da Saúde. A agressividade não resulta necessariamente em violência. Esta surge quando a reprimimos em diversas situações, até o ponto em que explodimos, provavelmente contra alguém que está longe de ser o pivô de nossa revolta, mas foi eleito por nós. E a "gota d'água" que transbordou.
A negação da agressividade provoca a raiva. Ela surge quando contemos a força agressiva e negamos nossa capacidade de agir. A raiva é o instinto básico que mobiliza as forças agressivas ou destrutivas, tão logo nossa integridade moral e física seja ameaçada. Essas forças podem ser mantenedoras da vida ou, por outro lado, as iniciadoras do processo de autodestruição.
Quando não aceitamos a raiva que sentimos, fazemos mal uso dessa força. Assim, a raiva produzida é direcionada a algum alvo. No entanto, ao usarmos essa energia primária contra nós mesmos, estaremos nos valendo de sua utilização destrutiva ao organismo. Inicia-se aí um processo de alteração metabólica, resultando em doenças nos órgãos da digestão ou mesmo em outros órgãos que possuam relações metafísicas com as situações não exteriorizadas que nos causam desconforto. A sensação básica da raiva independe de nossa vontade consciente. Ela é resultante da agressividade não expressa e nasce em nós com a função de destruir os bloqueios que impedem os impulsos agressivos mantenedores da integridade. A raiva surge com muita freqüência quando esperamos que a vida e as pessoas correspondam àquilo que idealizamos. Evidentemente isso significa frustração.
Como temos por hábito reagir com agressividade às contrariedades, passamos a odiar tudo aquilo que contraria uma ordem preestabelecida. Quando esse sentimento não é expresso, passamos apenas a reclamar da situação. A reclamação é a manifestação autodestrutiva da raiva, gerando uma atmosfera contagiante de negativismo. A atitude queixosa demonstra o mal uso de uma energia produzida para se impor na situação. Queixar-se é tentar se convencer daquilo que não sente em seu íntimo, para justificar sua má atuação em um acontecimento. Também reclamamos quando nos sentimos ameaçados. É comum em quem reclama não fazer nada de construtivo. Ao contrário, é uma maneira de lançar uma força destrutiva por meio da verbalização aos outros. A pessoa que reclama se torna amarga e odiosa. A maneira que encontra para se desvencilhar disso é por meio da reclamação, produzindo uma energia pesada e amargurada.
É muito importante trabalharmos a Raiva, o ressentimento a amargura, a mágoa, para que esses sentimentos não cristalizem no físico debilitando o físico. Como trabalhar? Floral é uma boa pedida!

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