quarta-feira, 3 de outubro de 2012

FÍGADO - ÓRGÃO DA MUDANÇA


Continuando a falar sobre o fígado, abordo hoje a visão de Valcapelle & Gasparetto, no livro Metafísica da Saúde. Segundo eles a moderação é a condição de fundamental importância, pois  os excessos no plano físico ocorrem com o uso demasiado de gorduras, álcool e drogas. Essa atitude tem sua origem na falta de respeito a seus próprios limites, o que leva aos já conhecidos complexos de superioridade e de inferioridade. O bom senso é fator primordial para o perfeito funcionamento do fígado. Ele sempre desempenhará bem suas funções na medida em que formos moderados e comedidos diante dos fatos que ocorrerem à nossa volta.
Perceba como anda seu humor. Você se altera com freqüência diante das diferentes situações? A alteração do humor interfere diretamente na função metabólica do fígado. Encarar serenamente uma situação difícil, sem dramatizar os fatos, torna as coisas mais leves e fáceis de serem digeridas. Esse comportamento facilita a decomposição dos alimentos em nosso corpo, até mesmo os mais pesados, como a gordura.
As pessoas dramáticas tornam as coisas mais difíceis de serem resolvidas, dificultando a função do fígado em metabolizar elementos mais complexos. Sua capacidade de desintoxicação do sangue está diretamente relacionada à capacidade do indivíduo em discernir e avaliar o que ocorre à sua volta, ou seja, na distinção entre o que lhe é útil e o que não lhe serve, entre o que lhe proporciona prazer e alegria e aquilo que lhe provoca desconforto. Portanto, rejeitar o novo e não saber extrair o melhor da situação prejudica a função desse órgão de absorver e eliminar corpúsculos estranhos ao sangue. Possui também uma grande capacidade de regeneração, qualidade intensificada em pessoas mais flexíveis às mudanças e com maior facilidade em se refazerem a partir de situações difíceis. 

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